Por Josi Gomes Barros
Como Estamos Para Onde Vamos?
A crise financeira que se deu a partir do ano de 2008, começou nos Estados Unidos após a grande especulação do mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros, em poucos meses se espalhou pelo mundo todo.
Na ocasião, o então presidente, Luis Inácio Lula da Silva, tranquilizou milhões de brasileiros, nos fazendo acreditar de que a crise econômica mundial para nós, não passava de uma “marolinha”.
Por alguns anos, acreditamos ser um país inatingível, e até nos permitimos ser assediados pela grande oferta de crédito com taxas de juros e condições de pagamentos atrativas.
É importante compreendermos que o crédito é um mecanismo que nos permite investir, e consequentemente obtermos retornos futuros, assim, contribuímos para o progresso e garantimos maior qualidade de vida.
Porém, o crédito, é também uma penhora do nosso futuro financeiro, por isso temos que usá-lo de forma consciente.
O governo lançou a sociedade, inúmeros programas sociais, especialmente o minha casa minha vida, abriu mão do IPI, na compra do carro zero e toda linha branca de eletrodomésticos por algum tempo. Enfim, o cenário parecia perfeito.
Toda esta oferta, contribuiu para a inclusão financeira e consequentemente, aumento no poder de compra.
Passamos a ter mais acesso aos serviços financeiros ( cartão de crédito, contas bancárias), a inflação estava controlada, o dólar baixo, nos dava a impressão que de fato, estávamos podendo, e aprendemos a gastar, pois a oferta de produtos e serviços aumentou significativamente, estava tudo ao nosso alcance, e com preços estáveis.
Não estou considerado aqui, méritos ou deméritos destas ações, e não trata-se de uma análise econômica e financeira do país, seja do governo passado ou atual. Sabemos que a situação atual é crítica e transcende as esferas, econômica, social e política.
O brasileiro e o mundo, parece ter perdido a confiança no Brasil, neste momento falta subsídios para diagnosticarmos, não sabemos exatamente como estamos ou para onde vamos.
No entanto, porque estamos falando disso? Temos que nos informar, conhecer e aprender, com objetivo de nos proteger dos danos causados ao uso irresponsável do crédito e outros recursos disponíveis, assim como, não ignorar as improbidades administrativas, tal como a corrupção.
Além de tudo isso, o Brasil vive agora, um momento contrário ao passado. Podemos listar algumas medidas e efeitos que afetaram diretamente o bolso do consumidor, tais como, restrição ao crédito, aumento na taxa de juros, dólar elevado, aumento de impostos, etc.
Portanto, conhecimento e prática de Educação Financeira, são lições que devemos aprender e praticar, como forma de nos proteger das nefastas consequências, de uma crise financeira e de confiança – seja no Brasil ou qualquer parte do mundo, pois não trata-se apenas de uma “marolinha”, mas do futuro de uma nação. Portanto segue algumas dicas:
- Coloque o pé no freio com relação aos gastos, compre somente o necessário, não comprometa sua renda além do que pode;
- Foco nos objetivos, e uma boa dose de realismo;
- Poupar sempre é bom;
- Investimentos, evite apostar alto, seja conservador nas suas escolhas.
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